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Novo texto publicado em periódico trata de aspectos teóricos e históricos da descrição arquivística e a evolução dos instrumentos de referência até a Web 2.0

O periódico do Instituto de Ciência da Informação da UFBA acaba de lançar mais uma edição e um dos artigos publicados é produto da minha pesquisa de mestrado.

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O Rio de Janeiro continua lindo: Minhas impressões do III CNA e da cidade

Fui ao Rio de Janeiro quando tinha cerca de quatro anos. Boa parte das memórias que tenho daquele período só existem por conta das fotografias.

Confesso que evitava o Rio. A televisão, as notícias, a imprensa me mantinha afastado por conta de tudo, o “apesar dos pesares…” que antecede o “… a cidade ainda tem muito pra visitar”.

Não pude evitar, tive que faltar a algumas atividades do CNA para vistar o Amarelinho, a praça próxima a ele, o Arquivo Nacional…

Andar pelas ruas do Centro revelava os prédios monumentais. O teatro municipal em reforma continua imponente; a vista de cima do prédio da Funarte (cortesia do meu amigo Sílvio) foi providencial para quem não poderia olhar tudo de perto.

Filmei tudo quanto pude. A visita ao Arquivo Nacional, gentilmente acompanhado do Vitor Fonseca e da Silvia Moura; A assembléia de criação do Sindicato Nacional dos Arquivistas (boa parte não filmei direito, mas já estou em contato com outros colegas para troca de imagens). Enfim, imagem em movimento suficiente para vários vídeos no Youtube. 🙂

Tive a oportunidade de moderar uma mesa de comunicações nesse III CNA, além de apresentar uma comunicação relacionada à minha pesquisa no mestrado. Depois de publicar essa notícia, deverei colocar o texto completo na área de “Produção” desse site.

Primeiro dia de aula de um novo professor

Na última quarta-feira dei aula para uma turma de graduação, como parte das atividades do mestrado. Era uma turma composta, em sua maioria, por estudantes de arquivologia e alguns de biblioteconomia. A disciplina: Metodologia da Pesquisa.

Achava que a quantidade de horas que tinha disponível era grande, teria que me esforçar para manter o ritmo durante todo aquele tempo, sem enrolar e sem deixar a aula inútil. Acho que consegui.

Questionei sobre qual a percepção que aquela disciplina provocava neles. Perguntei acerca do tema que tinham interesse para pesquisar. Levantei a possibilidade de que as possíveis dificuldades a serem encontradas iriam se concentrar no fato de que “o problema é justamente definir o problema de pesquisa”.

Eu apresentei da melhor forma possível as etapas necessárias para construção de um anteprojeto, falei sobre cada uma dessas etapas até os “objetivos específicos”.

Os questionamentos que foram levantados, as dúvidas explicitadas e o debate que por vezes se manifestava me fizeram ter a sensação de ter cumprido bem o papel de professor.

Foi um teste pessoal: poderia me tornar um bom professor?

O resultado me deixou com uma sensação de que poderia passar os próximos anos da vida fazendo isso também, se tiver oportunidade.

Vou lembrar de perguntar na próxima oportunidade o que acharam da aula. Simplesmente esqueci.